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Puxe uma cadeira e se sente, nós vamos contá-la especialmente para você.
Nascida em Swat, 12 de julho de 1997 é uma ativista paquistanesa. Foi a pessoa mais nova a ser laureada com um prémio Nobel. É conhecida principalmente pela defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação na sua região natal do vale do Swat na província de Khyber Pakhtunkhwa, no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais impedem as jovens de frequentar a escola. Desde então, o ativismo de Malala tornou-se um movimento internacional.
A família de Malala gere uma cadeia de escolas na região. No início de 2009, quando tinha 11-12 anos de idade, Malala escreveu para a BBC um blog sob pseudónimo, no qual detalhava o seu quotidiano durante a ocupação talibã, as tentativas destes em controlar o vale e os seus pontos de vista sobre a promoção da educação para as jovens no vale do Swat. No verão seguinte, o New York Times publicou um documentário[4] sobre o quotidiano de Malala à medida que o exército paquistanês intervinha na região. A popularidade de Malala aumentou consideravelmente, dando entrevistas na imprensa e na televisão e sendo nomeada para o prémio internacional da Criança pelo ativista sul-africano Desmond Tutu.
Na manhã de sexta-feira, no dia 10 de outubro de 2014, o comitê do Nobel anunciou oficialmente a entrega do prêmio à Malala “pela sua luta contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação”, juntamente com o ativista indiano Kailash Satyarthi, de 60 anos. Com isso, Malala é a mais jovem ganhadora de um Nobel na história, posto antes ocupado pelo físico australiano Lawrence Bragg, que ganhou o Nobel de Física em 1915, aos 25 anos.
O livro de memórias de Yousafzai Eu sou Malala: a história da garota que defendeu a educação e foi baleada pelo Talibã, co-escrito com a jornalista britânica Christina Lamb, foi publicado em outubro de 2013 pela Little, Brown and Company nos EUA e por Weidenfeld & Nicolson no Reino Unido.
¨ Frequentemente penso nisso e imagino a cena claramente. Mesmo caso eles venham me matar, eu vou lhes dizer que estão tentando fazer algo errado, que a educação é nosso direito básico. ¨
Malala Yousafzai prevendo o atentado do Talibã.